JOSÉ - Segurando sua língua

domingo, 18 de abril de 2010

Por isso, tanto mais se aborreciam por seus sonhos e por suas palavras
(Gênesis 37.8).

José não podia guardar os sonhos que ele continuava tendo. Eles eram visões de Deus sobre o futuro. Mas José estava, com certeza, um tanto ansioso para compartilhar esses sonhos com seus irmãos, que já tinham ciúmes da grande afeição de seu pai Jacó pelo garoto.

Num dos sonhos, os irmãos estavam amarrando feixes de trigo quando, de repente, o feixe de José ficou de pé, e os outros apressaram-se a dobrar-se diante dele. Na segunda visão, José observou o Sol, a Lua, e onze estrelas dobrando-se diante dele. Esses eram obviamente relances do futuro — pinçadas divinas do que estava adiante da família de Jacó no Egito.

O senso comum parecia dizer: "Eu devia guardar esses sonhos só para mim. A situação com meus parentes já é instável o suficiente". Mas José, obviamente jovem e imaturo, tagarelou tudo. E os resultados eram os que já poderíamos esperar.

Enquanto a auto-segurança e confiança são qualidades admiráveis, precisamos ter cuidado para que não nos tornemos encrenqueiros e vangloriosos. Ninguém gosta de fanfarrões. Lembre-se da sabedoria de Provérbios 27.2: "Seja outro o que te louve, e não a tua boca, o estrangeiro, e não os teus lábios". Resista à pressa de tornar-se melhor diante dos outros. Aqueles que se exaltam, dizem as Escrituras, serão humilhados.

Sua confiança em Deus deve ser discreta e humilde.

A história de José encontra-se em Gênesis 37-50. Ele é mencionado de novo em Hebreus 11.22

Por que eu acredito na bíblia?!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Eaw pessoal!

Ai vai uma serie de videos muito boa.







Abração.

José

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Olá, pessoal! Lançado o novo tema do mês: José, patriarca de Israel, que foi vendido como escravo por seus irmãos para o Egito, por ser o filho preferido de seu pai. Ainda assim, José foi fiel a Deus em toda adversidade que lhe surgia, e soube viver sobre a palavra e desfrutar da bênção da presença de Deus em seu viver.
Vamos discutir nas próximas semanas alguns textos, vídeos e materias sobre a vida de José, e já estão todos convidados para debatermos isto no próximo Estudão, dia 5 de maio!

E agora?

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Fala, galera! E o nosso mês aprendendo mais sobre Davi se foi! Que ficou, só a nossa dúvida cruel...

"Jessé mandou chamá-lo e ele (Davi) veio. Ele era ruivo [ou moreno], de belos olhos e boa aparência." -1Sm 16.12

Fiquem na Paz! =)
Juliano

Por que a ressurreição de Jesus Cristo é tão importante?

sábado, 3 de abril de 2010

A ressurreição de Cristo é importante por vários motivos. Primeiro, é um testemunho do imenso poder de Deus. Acreditar na ressurreição é acreditar em Deus. Se Deus realmente existe, e se Ele criou o universo e tem poder sobre o mesmo, então Ele tem poder de ressuscitar os mortos. Se Ele não tem tal poder, Ele não é um Deus digno de nossa fé e louvor. Apenas Aquele que criou a vida pode ressuscitá-la depois da morte; só Ele pode reverter o horror que a morte é, e só Ele pode remover o aguilhão que é a morte e a vitória que pertence ao túmulo. Ao ressuscitar Cristo dos mortos, Deus nos faz lembrar de Sua absoluta soberania sobre a morte e vida.

Segundo, a ressurreição de Jesus é um testemunho da ressurreição de seres humanos, que é uma doutrina básica da fé Cristã. Ao contrário de outras religiões, o Cristianismo possui um fundador que transcende a morte e promete que os Seus seguidores farão o mesmo. Todas as outras (falsas) religiões foram fundadas por homens e profetas cujo fim foi o túmulo. Como Cristãos, podemos nos confortar com o fato de que Deus Se tornou homem, morreu pelos nossos pecados, foi morto e ressuscitou no terceiro dia. O túmulo não podia segurá-lO. Ele vive hoje e se senta à direita do Pai no Céu. A igreja viva tem um Cabeça vivo!

Em 1 Coríntios 15, Paulo explica em detalhe a importância da ressurreição de Cristo. Alguns em Corinto não acreditavam na ressurreição dos mortos, e nesse capítulo Paulo lista seis consequências desastrosas se a ressurreição nunca tivesse ocorrido: 1) pregar sobre Cristo seria em vão (v.14); 2) fé em Cristo seria em vão (v.14); 3) todas as testemunhas e pregadores da ressurreição seriam mentirosos (v.15); 4) ninguém poderia ser redimido do pecado (v.17); 5) todos os Cristãos que dormiam teriam perecido (v.18); e 6) Cristãos seriam os mais infelizes de todos os homens (v.19). Mas Cristo realmente ressuscitou dos mortos e é “as primícias dos que dormem” (v.20), assegurando-nos de que vamos segui-lO na ressurreição.

A inspirada Palavra de Deus garante a ressurreição do crente na vinda de Cristo para o Seu Corpo (a Igreja) durante o arrebatamento. Tal esperança e segurança são ilustradas em uma grande canção de triunfo que Paulo escreve em 1 Coríntios 15:55: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” Como é que esses versículos se relacionam com a importância da Ressurreição? Paulo responde: “o vosso trabalho não é vão” (v.58). Ele nos lembra que por sabermos que vamos ser ressuscitados a uma nova vida, podemos sofrer perseguição e perigo pela causa de Cristo (v.29-31), assim como Ele o fez, e assim como milhares de mártires por toda a história, que de bom grado trocaram suas vidas terrenas por vida eterna através da ressurreição.

A Ressurreição é a vitória triunfante e gloriosa para todo o crente em Jesus Cristo, pois Ele morreu, foi enterrado e ressuscitou no terceiro dia de acordo com as Escrituras. E Ele voltará! Os mortos em Cristo vão ser ressuscitados, e aqueles que permanecem vivos na Sua vinda vão ser transformados e receber corpos novos e glorificados (1 Tessalonicenses 4:13-18). Por que a ressurreição de Cristo é tão importante? Por ter demonstrado que Deus aceitou o sacrifício de Jesus a nosso favor. Ela prova que Deus tem o poder de nos ressuscitar dos mortos. Ela garante que aqueles que acreditam em Cristo não vão permanecer mortos, mas serão ressuscitados à vida eterna. Essa é a nossa abençoada esperança!

Fonte: gotquestions.org

Que Papai abençoe a todos
Missionário Adilson

DAVI - Um homem segundo o coração de Deus

domingo, 28 de março de 2010

Pastor de ovelhas, combatente, compositor, cantor e rei, Davi é apontado na Bíblia como um homem que buscou tanto viver em sintonia com Deus quanto agradá-lo, a ponto de ser considerado, pelo próprio Deus, como um homem segundo o seu coração.

A vida de Davi nos mostra que Deus observa as pessoas não apenas e sua espiritualidade, mas também em suas funções e ofícios. Pessoas segundo o coração de Deus costumam ser trabalhadoras e responsáveis, ainda que estejam exercendo um ofício aparentemente sem grande reconhecimento. Mesmo tão novo, Davi deu mostras de que tinha grande responsabilidade na função que exerci, pois era um exímio pastor de ovelhas. Quando estava diante de Saul, ao se oferecer para enfrentar Golias, disse ao rei que matara um urso e um leão defendendo as ovelhas de seu pai.

A vida devocional de Davi também merece destaque. Ele não perdia uma oportunidade para adorar ao Senhor, cantar, compor salmos e festejar as vitórias que Deus lhe concedia. Certa vez, Davi celebrou ao Senhor pela vinda da Arca da aliança, e uma de suas esposas, Mical, filha de Saul, o desprezou em seu coração (2Sm 6.16). De forma curiosa, a Bíblia, nessa passagem, fala que Mical não teve filhos. Devemos ter cuidado para que uma vida sem adoração não nos torne pessoas estéreis.

Como Deus trata com o pecados de seus servos

A Bíblia trata de forma transparente sobre o erros daqueles que se relacionam com Deus. Davi ordenou o assassinato de um homem a fim de esconder seu próprio adultério, e isso já tendo outras mulheres. Quando houve um caso de incesto em seu lar, também não tomou nenhum atitude sobre essa situação, que culminou com a morte na família e a sua deposição temporária do reino de Israel. Deus repreendeu Davi de forma severa, não permitindo que a criança que nascera do adultério permanecesse viva. Após esse evento, como diz a Bíblia, a espada não se apartou da casa de Davi, e foi alto o preço pago pelo rei por não cuidar de sua família e não conter seus desejos sexuais. Deus não passa por cima dos pecados cometidos por seus servos, e julga nossas atitudes.

Diferente de seu antecessor, Saul, que não aceitava a repreensão nem mudada sua atitudes, Davi reconheceu seu erro, pediu a Deus o perdão necessário para sua vida. Há pessoas que são repreendidas pelo Senhor e ainda acham que estão certas naquilo que fizeram e que Deus tratou-as de forma injusta. Essa não é um atitude apropriada para aqueles que alegam ser segundo o coração de Deus. Se somos filhos, de acordo com Hebreus, devemos aceitar a repreensão do Senhor (Hb 12.5-8)

Fonte: Revista Ensinador Cristão

DAVI - Lugares Tranquilos

domingo, 21 de março de 2010

Por Ricardo Barbosa

A grande maioria da população mundial vive hoje nos grandes centros urbanos, nas megacidades, disputando um pequeno espaço que lhes proporcione um mínimo de conforto. Quando andamos pelas ruas dessas cidades ficamos impressionados com a quantidade de pessoas, carros, edifícios e barulho. Vemos homens e mulheres andando rapidamente por todas as direções; ouvimos vozes agitadas, nervosas e alegres, misturadas com outros ruídos do trânsito e das construções; sentimos odores variados de temperos e fumaças que congestionam as narinas. Nelas aprendemos a conviver com as enchentes e engarrafamentos, com o estresse da hora e dos inúmeros compromissos. Parece ser impossível viver nelas sem sentir-se ocupado, atrasado ou em falta com alguma coisa, mesmo sem saber com o quê. E nesse lugar que muitos vivem e passam seus anos numa correria intensa e desenfreada.

Os lugares onde muitos moram são minúsculos, apartamentos cada vez menores para dar lugar a outros tantos que vão entupindo nossas cidades. Saímos das ruas e escritórios aglomerados e entramos em nossas apertadas residências onde dividimos um pequeno espaço com outros que amamos. No final, depois de um dia cheio em lugares cheios, sentamos em frente à televisão para ver e ouvir os mesmos barulhos e agitos do dia que passou.

Para muitos é difícil encontrar, no meio de tudo isso, um lugar que se possa chamar de um lugar tranquilo, um lugar de repouso e descanso. No Salmo 23, Davi nos fala de um lugar tranquilo, às margens das águas de descanso, onde a alma é refrigerada e renovada. Com frequência ele nos fala dos lugares de refugio, das cavernas e esconderijos onde se abrigava a fim de renovar suas forcas e sua alma. A espiritualidade dos personagens bíblicos é construída em lugares onde com frequência paravam para orar, descansar e experimentar um novo toque da presença de Deus. Jesus mesmo convidava seus discípulos para um lugar à parte, fora do tumulto das multidões, para repousar. O mapa das viagens de Davi irá nos revelar uma infinidade desses lugares e altares que ele encontrou e construiu para recuperar-se das perseguições de Saul e do cansaço do seu coração.

Esses lugares são necessários para alimentar nossa alma. Precisamos deles, não para fugir do mundo, mas para compreendê-lo; não para nos afastarmos do trabalho e da rotina, mas para respondermos com mais responsabilidade a eles. Precisamos de um lugar onde a voz de Deus possa ser ouvida, um lugar onde o coração possa repousar. Fico pensando naquelas pessoas que passam a vida inteira procurando um lugar desses; como o filho pródigo, vivem longe de casa, cercados de gente, mas não de amigos; cheios de programas, festas, encontros e badalações, mas sozinhos; chega um dia em que olham para os lados e não encontram nenhum lugar seguro, nenhum canto para descansar.

Um lugar tranquilo não é necessariamente um espaço geográfico, uma ilha deserta ou uma pequena cabana no alto de uma montanha. É apenas um lugar onde nos encontramos com Cristo. Podemos transformar lugares hostis e barulhentos em pequenos momentos de oração e ações de graça. Um assento de ônibus, uma parada no trânsito, um intervalo entre reuniões, uma pausa no meio do dia. Quando aprendemos a criar esses espaços vazios, lugares que precisam ser preenchidos pela presença de Deus, nós os transformamos em lugares tranquilos. Nós nos sentimos cansados porque não sabemos parar, somos constantemente levados pela pressa dos outros, pela agenda dos que pensam que a vida é medida pelo acúmulo de bens ou compromissos que possuem. Às vezes chegamos a pensar que se pararmos o mundo não funcionará; nossa correria e agitação nos leva a pensar que a ordem do mundo depende de nossa agenda; não cremos mais num Criador.

No entanto, precisamos também dos lugares geográficos. Não me refiro à ilha ou à cabana, mas aos lugares onde se dão os nossos encontros. Precisamos dos jardins de oração ou dos desertos de solitude. Muitas vezes olhamos e percebemos que não temos nenhum lugar, nenhum pasto verdejante, nenhuma caverna de Adulão onde sabemos que poderemos repousar um pouco. Um lugar que preencha a nossa mente com os pensamentos de Deus, que envolva nossa imaginação com o amor que vem do Calvário. Quando nossas mentes são dominadas pêlos pensamentos e imaginações que nascem do medo, da incerteza, da desesperança, imaginações determinadas pêlos entendidos da economia e dos rumos da política externa, somos rapidamente tomados pela ansiedade e angústia tão comuns ao homem moderno. Davi, quando ainda era jovem, foi um dia levar pães e queijos para seus irmãos que se encontravam no campo de batalha. O cenário era de pânico e ansiedade. Do outro lado estava o exército dos filisteus, que tinha como arma o grande Golias, um gigante que duas vezes por dia desafiava e humilhava o povo de Deus. Ninguém tinha coragem para enfrentá-lo. Estratégias eram feitas e refeitas a todo tempo, mas ninguém arriscava dar o primeiro passo para lutar contra ele. Davi, diante do medo e da covardia dos seus irmãos, decide lutar. Rejeita a armadura que Saul, o rei, lhe havia oferecido e, em lugar disso, vai até o riacho, toma algumas pedras e, junto com sua funda, caminha em direção ao gigante. É uma cena de total implausibilidade. Ninguém acredita no que vê. Depois de umas quatro ou cinco voltas na funda, ele solta a pedra e derruba Golias.

Esta é uma história que demonstra bem a necessidade de cultivar esses lugares seguros e tranquilos. Davi vivia cuidando do rebanho de seu pai; ali ele compunha seus poemas, meditava na grandeza de Deus, contemplava sua majestade e poder. Sua mente era dominada pêlos pensamentos de Deus, o Deus que o havia ajudado a enfrentar leões e ursos. O vale de Ela, onde Golias ameaçava o povo de Deus, foi totalmente dominado por ele. Todos pensavam a partir de suas ameaças, seu poder e sua força; a imaginação de todo o povo era determinada por ele. Somente Davi, cujo coração havia aprendido a descansar em Deus e a ser dominado pêlos seus pensamentos, é que não se sujeitou aos gritos e à força de Golias. O mundo de Davi era dominado por Deus; ele o via a partir das suas profundas e verdadeiras experiências com o toque do amor e poder divinos. Ele foi o único que não se curvou diante do gigante.

Constantemente somos confrontados com os gigantes que nos ameaçam com seus gritos, força e poder. Com frequência nos vemos acuados, amedrontados, inseguros e ansiosos; toda a nossa mente e imaginação encontra-se dominada por eles. Andamos agitados, fazendo e refazendo contas, estratégias, buscando alguma saída. Precisamos aprender a parar, a buscar os lugares onde nossa alma encontre força, nossa fé é estimulada, nossa visão ampliada, porque na maioria das vezes a única realidade que conta é aquela que se encontra escondida, aquela que só nos é revelada nos encontros que temos com Deus. Os profetas viviam sob a sombra de promessas ainda não cumpridas, revelações ainda não concretizadas; mas estas eram as únicas realidades verdadeiramente reais. Eles contemplavam um mundo de paz e justiça em meio a grandes conflitos e desmandos, mas o que contemplavam era na verdade a única realidade. Não são os gigantes que determinam a realidade, é Deus. No entanto, essa realidade que pertence a Deus e aos seus olhos nos é revelada quando paramos para ouví-lo e conhecê-lo.

O mapa biográfico dos santos está repleto de lugares e altares onde se dão seus encontros com Deus; são os lugares seguros e tranquilos onde paramos para orar, ouvir, ser tocados e ter nosso coração e visão abertos para o mundo de Deus, um mundo que não é dominado pêlos gigantes, mas pelo Deus eterno.

Vamos juntos para um lugar tranquilo, a fim de orarmos e descansarmos.


Que Papai abençoe a todos
Missionário Adilson
 

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